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Brasil é o quarto no ranking global que mais cresce em energia solar

O avanço da energia solar no país no último ano colocou o Brasil em 4º no ranking de países que mais acrescentaram capacidade solar fotovoltaica no mundo, segundo apuração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Investir no segmento se tornou uma boa opção diante do aumento no preço da energia elétrica, além de questões como sustentabilidade, valorização do imóvel e retorno de investimento. Para se ter uma ideia, o lucro para um investidor em painéis solares pode chegar de 15% a 20% ao ano.

“Temos um exemplo de uma usina em Rio do Sul, onde o investimento inicial foi de aproximadamente R$ 220 mil nos módulos fotovoltaicos e a rentabilidade é de R$ 4,2 mil por mês, isso representa quase 2% de ganho. É um lucro superior ao do mercado imobiliário, por exemplo, além de ser um valor que continuará todo mês durante os 25 anos de vida útil do sistema, um prazo muito maior do que você precisa para quitá-lo”, explica o diretor da importadora catarinense de painéis solares, Tek Trade, Sandro Marin.

Nova legislação institui cobrança na geração de energia solar

Depois de dois anos de discussão e tramitação no Congresso Nacional, o Brasil conta, agora, com um marco legal para a energia solar. Em vigência desde o início deste ano, a Lei Federal 14.300/2022 institui uma cobrança que começa a valer a partir de janeiro de 2023, para quem instalar novos painéis fotovoltaicos. A chamada geração distribuída é feita, na maioria dos casos, por painéis solares instalados em casas, condomínios e nas chamadas “usinas solares”, quando um cliente usa energia solar, mas ela está sendo gerada fora da sua casa ou escritório.

“Antes, quem instalava painéis fotovoltaicos em casa ficava isento dessa parte da tarifa, o que contribuía para a grande economia obtida na conta de luz. Com a nova lei, investir nos próximos meses é garantir a isenção da tarifa e os benefícios que a energia solar proporciona”, afirma Marin.

A legislação também estabelece que, quem já tinha instalado o sistema em casa antes da sua publicação, ou quem o instalar até o início de janeiro de 2023, continua isento da cobrança até 2045.

 

Fonte: Click Petróleo e Gás

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